A Arte Esquecida da Pregação Fervorosa: O Clamor por Avivamento nas Igrejas de Hoje

Descubra por que a pregação fervorosa é essencial para o avivamento espiritual e como resgatar o fogo do Espírito nos púlpitos da igreja atual.

Eliseu Ramos

8/2/20252 min read

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A Arte Esquecida da Pregação Fervorosa: O Clamor por Avivamento nas Igrejas de Hoje

Vivemos uma era em que a pregação fervorosa se tornou uma raridade. As igrejas estão repletas de mensagens cuidadosamente elaboradas, mas muitas vezes vazias de unção e poder espiritual. No capítulo 7 do clássico de Leonard Ravenhill, "Por que tarda o pleno avivamento?", somos confrontados com uma verdade incômoda: o púlpito moderno perdeu o fogo do céu. Este artigo explora essa crítica e aponta o caminho de volta ao verdadeiro avivamento.

1. Pregadores com fogo ou com fama?

A crítica de Ravenhill é direta: muitos pregadores hoje buscam reputação, não santidade. Ele questiona: “Onde estão os homens que choram entre o altar e o púlpito?”. A pregação ungida não nasce no palco, mas no secreto com Deus.

2. A oração: combustível da pregação fervorosa

Ravenhill afirma que sem oração não há poder espiritual. O pregador precisa passar mais tempo diante de Deus do que diante do público. Charles Finney, Wesley e Whitefield não apenas falavam sobre Deus — eles falavam de Deus, após se encontrarem com Ele em lágrimas e clamor.

3. Uma palavra que confronta, não entretém

A verdadeira pregação bíblica confronta o pecado, sacode consciências e aponta para a cruz. Ravenhill diz:

"Deus não ungiu pregadores para entreter, mas para transformar."

Hoje, muitos púlpitos estão mais preocupados em agradar multidões do que em salvar almas.

4. A igreja e o preço do avivamento

O avivamento espiritual não virá com discursos polidos, mas com corações quebrantados. A pregação fervorosa é a faísca que reacende a chama na igreja. Ravenhill lembra que Deus nunca ungiu um sermão frio, mas sim o homem que o proclama com temor e paixão.

5. Como resgatar a pregação fervorosa hoje?
  • Buscar a presença de Deus em oração profunda

  • Jejuar por mais unção do Espírito

  • Clamar por santidade pessoal

  • Preocupar-se menos com elogios e mais com o juízo eterno

  • Lembrar que a eternidade está em jogo a cada mensagem

Conclusão: O Clamor por Avivamento Começa no Púlpito

Se quisermos ver um verdadeiro mover de Deus em nossos dias, precisamos urgentemente de pregadores cheios do Espírito Santo. A arte da pregação fervorosa não está perdida — ela apenas precisa ser redescoberta por aqueles dispostos a pagar o preço da santidade, da oração e do quebrantamento.

Referências Bibliográficas

RAVENHILL, Leonard. Por que tarda o pleno avivamento? 2ª ed. São Paulo: Editora Betânia, 2004.

BÍBLIA SAGRADA. Tradução Almeida Revista e Atualizada (ARA). Sociedade Bíblica do Brasil.

EDWARDS, Jonathan. Narrativa do Avivamento de Northampton. São Paulo: PES, 2004.

MURRAY, Iain H. O Avivamento e seus líderes. São José dos Campos: Fiel, 2010.

FINNEY, Charles G. Autobiografia de Charles Finney. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.

WHITEFIELD, George. Sermões e Escritos. Compilado por Arnold Dallimore. Ed. Vida Nova, 2003.